Trending

Ultimas Notícias




Dinheiro, tempo de TV e cabos eleitorais: as diferenças entre as campanhas em SP

 Líderes nas pesquisas, Nunes e Boulos devem dominar palanque eletrônico e esperam chegar ao limite do teto de gastos


A pouco mais de um mês do período de campanha eleitoral, o cenário na capital paulista aponta para uma disputa entre os líderes das pesquisas de intenção de voto – Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) – e os demais adversários, que não conseguiram até o momento ampliar seus palanques além dos próprios partidos.

Aliados respectivamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o prefeito e o deputado do PSOL devem contar com orçamentos maiores, um exército de candidatos a vereador e grande parte do tempo de TV no horário eleitoral gratuito.

Segundo fontes da pré-campanha de Boulos, a campanha espera contar com o apoio do PT para chegar o mais próximo possível do limite de gastos da Justiça Eleitoral na capital, estimado em R$ 70 milhões para os dois turnos.

Os mais “pessimistas”, porém, falam em um caixa de até R$ 45 milhões, sendo que parte dos recursos devem vir do PT por meio da candidata a vice, Marta Suplicy (PT).

A pré-campanha de Nunes, por sua vez, projeta um caixa entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões para os dois turnos, sendo que parte desse montante está negociado com os partidos da coligação, segundo fontes.

A coligação de Nunes até o momento é formada por MDB, PL, PSD, Republicanos, União Brasil, Progressistas, Podemos, Solidariedade, PRD, Agir, Mobiliza e Avante e contabiliza uma tropa estimada em 672 pré-candidatos a vereador.

A pré-campanha de Guilherme Boulos tem sete partidos: PSOL, PT, PCdoB, PV, PMB, PDT e Rede e projeta lançar 150 candidatos para a Câmara Municipal.

Os demais pré-candidatos podem contar com no máximo 56 candidatos a vereador, mas nem todos devem alcançar esse número.

No quesito tempo de TV, os marqueteiros ouvidos pela CNN calculam que Nunes deve ter até 27 inserções de 30 segundos por dia, contra 5 inserções de Datena e Tabata.

A pré-candidata do PSB recebeu a promessa da sigla de um aporte de R$ 14 milhões, segundo apurou a CNN. E espera aumentar esse valor com doações de pessoas físicas e vaquinhas virtuais.

Já o PSDB contratou o marqueteiro Felipe Soutello para a pré-campanha de José Luiz Datena, mas não garantiu recursos do Fundo Partidário da sigla.

Os tucanos têm R$ 147,9 milhões para distribuir entre todas as campanhas do Brasil, e São Paulo não está entre as prioridades.

Sem deputados na Câmara, o PRTB do influenciador Pablo Marçal tem R$ 3,7 milhões do Fundo Eleitoral para todas as suas campanhas.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem